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Uma nova Sociedade

Atualizado: 25 de fev.




Vivemos um momento único na história. Ao longo da nossa evolução enquanto humanidade, os modelos de produção sempre estiveram intimamente ligados às transformações sociais e à qualidade de vida das pessoas, influenciando a forma como nos comunicamos, trabalhamos e nos relacionamos. Nesse caminho, chegamos até a Revolução 4.0, um conceito que surgiu na Alemanha em 2011 e mais tarde foi apresentado ao mundo no livro a Quarta Revolução Industrial, de Klaus Schwab.


Naquela época era necessário familiarizar e preparar governos e organizações para lidarem com as novas tecnologias que estavam surgindo como Robótica, IoT, IA, Impressão 3D, Nanotecnologia, entre outras. E, embora o conceito vinha acompanhado da preocupação com a qualidade de vida das pessoas, o foco, na prática, ainda era a produção industrial e a produtividade.


Neste novo momento humanitário que estamos enfrentando, o desafio é para um olhar mais profundo à nossa volta, ao impacto que causamos ao nosso redor, ao lastro de destruição e desigualdade que deixamos. O convite é para criar um novo modelo de sociedade onde a tecnologia esteja a serviço do bem-estar das pessoas e do meio ambiente e onde ela exista não apenas para promover o crescimento econômico, mas também para ajudar a aliviar as dores das mazelas humanas. Essa a proposta da Sociedade 5.0: uma sociedade onde a tecnologia nos ajuda a criar soluções inovadoras, mas sem perder de vista o que realmente importa, o ser humano.


O conceito de Sociedade 5.0 foi criado pelo governo japonês, em 2016, em seu 5º Plano Básico de Ciência e Tecnologia. Também é conhecida como Smart Society (uma Sociedade Superinteligente) e nela, o espaço físico e o espaço virtual estão integrados.  Como apontado no artigo publicado pelo MIT, escrito por Bruno Nardon: “A visão que a Sociedade 5.0 prescreve requer que pensemos em dois tipos de relacionamentos: o relacionamento entre tecnologia e sociedade e o relacionamento mediado pela tecnologia entre indivíduos e sociedade”.

 

Na prática, não é uma tarefa simples. Os desafios para aplicar esse modelo social são enormes. A começar pelo olhar crítico de um dos seus pilares mais importantes: a inclusão através do acesso amplo às soluções digitais. Bem sabemos que, num mundo onde existe mais de um bilhão de pessoas vivendo em situação de pobreza, esse acesso é extremamente desigual, há um abismo entre as pessoas que dominam tecnologias digitais e as que não, e essa realidade deverá ser encarada com seriedade e responsabilidade. O medo ao “desemprego tecnológico” pela substituição de postos de trabalho e os impactos ambientais que a inovação tecnológica pode acarretar são outros desafios a serem enfrentados.


Uma coisa é certa: neste tipo de Sociedade, com esse novo modelo mental, cada um de nós, enquanto indivíduos e profissionais, tem o poder e a responsabilidade de influenciar de maneira positiva o nosso ambiente de trabalho, as relações que estabelecemos e, principalmente, o impacto que causamos nos outros e no mundo ao nosso redor. A tecnologia, por si só, não tem valor se não estiver a serviço da transformação social e do bem-estar coletivo.


Podemos deduzir, portanto, que a Sociedade 5.0 estabelece um diálogo rico e promissor com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, com os IDG (Inner Development Goals) ou ODS - Objetivos do Desenvolvimento Interno - e com os pilares da agenda ESG. Todas pautas queridas aqui na Escola Humana e que norteiam nossa atuação.

Foi por essa razão, e porque mais uma vez enxergamos o potente papel das empresas nessa jornada de transformação, que decidimos criar a TRILHA DE APRENDIZAGEM EMOCIONAL 5.0, uma série de encontros desenvolvidos especificamente para trabalhar as habilidades socioemocionais necessárias para viver nessa Nova Economia, nesse novo modelo de Sociedade.


Sempre às segundas-feiras, uma vez por mês, das 19h00 às 21h00, um tema (habilidade) diferente será trabalhado com a presença de profissionais especialistas. Além de muito conteúdo, você pode esperar exercícios, vivências práticas, trocas, muita reflexão, muito afeto e muita arte, do jeito que encaramos a aprendizagem por aqui. Fique atento à nossa agenda, participe e faça parte dessa revolução!

 

 

 
 
 

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