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Meditar e ser Criativo

“A gente cria com a mente” é uma frase que ouvi das pessoas mais sábias que passaram pela minha vida e hoje me vejo repetindo para meus alunos, amigos e filhas.


Aquilo que costumamos chamar de ideia, pode se apresentar de muitos jeitos além de um suco espremido de massa encefálica, fruto de horas de pesquisa e muito stress.


O clássico processo criativo é aquele que esvazia primeiro a nossa tagarelice mental nos dois sentidos.


Primeiro, na necessidade de falar, expressar, cuspir, botar pra fora qualquer coisa que esteja rondando e ocupando a nossa mente. Esse é o clássico “Brainstorm”. Ele serve muito mais pra limpar do que pra, de fato, se tornar um campo de colheita.


Depois, o que se pratica muito é o movimento frenético no outro sentido: o do ouvir. É a pesquisa esforçada para conhecer o mercado, ler artigos, entrevistar quem tem relação com o tema, scannear o planeta no que diz respeito ao campo onde se quer criar. Esse passo é importante, mas bastante arriscado em se tornar o ponto de sabotagem da criação, já que as fontes de pesquisa com a internet são inesgotáveis e facilmente pode-se perder por aí, achando que essa fase nunca está cumprida.


Essas duas fases são as comumente mais valorizadas, por se tratar de atos visíveis, energia yang, foco no fazer.


No entanto, o ato criativo não se completa enquanto a mente não for capaz de fazer o “não fazer”.





A meditação entra como ferramenta de auxílio para manter a mente num estado de pausa, criar uma folha em branco e conter a ansiedade de ter que ter uma resposta perfeita naquele instante.


As primeiras fases também são bastante sustentadas pelo ego, ao passo que a partir do terceiro passo, que é a pausa, existe um movimento interno, consciente ou não, de deixar que a ideia tenha vida própria e venha, como uma borboleta, atraída pelo jardim lindo que você preparou.

Meditar é como parar de cavar e podar e simplesmente regar sem demasia, para que a quietude permita que as ideias se aproximem.


Por fim, o famoso insight, a eureca!

Uma mente tranquila sabe identificar quando a borboleta perfeita entrou no jardim e celebrá-la.


Fácil imaginar os colaboradores da sua empresa escrevendo e lendo, mas você está preparado para encontrá-los em alguns momentos de olhos fechados, respirando profundamente?


Então abra a sua mente.


Patrícia Napolitano


Comunicóloga, especializada em Administração de Empresas, Facilitadora de Expressão de Potenciais com Psicossíntese e professora da Escola Humana de Vida e Negócios.





@patricia.criatividade

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