Você já teve a sensação que sua vida não seria a mesma se não tivesse conhecido ou se conectado com uma certa pessoa?
Por que será que isso acontece?
Quando temos a oportunidade de conviver ou nos interessar com mais profundidade por uma outra pessoa, seja no ambiente profissional, social, afetivo ou até mesmo familiar, podemos encontrar alguns pontos que nos ligam a essa pessoa e à história dela.
Isso vai além da empatia e da afinidade, pois não é o caso de nos colocarmos no lugar do outro ou termos os mesmos gostos ou preferências. É quando somos tocados, de surpresa pela história do outro como se fosse nossa, ou até mesmo termos um estranhamento por ser algo tão diferente de nós que chegamos a dizer que somos exatamente o contrário disso.
Um espelho, embora mostre uma imagem refletida com clareza e nitidez, tem alguns pontos a serem considerados, ele apresenta a imagem “invertida” e também não mostra a totalidade do que está refletido. O que há dentro? O que há atrás? É leve ou pesado? Quente ou frio?
Quando falamos de pessoas ou seres vivos, essa percepção pode se tornar ainda mais refinada e subjetiva e muitas vezes não temos noção de como afetamos e somos afetados por esses contatos.
Muitas vezes uma palavra, um olhar, uma escuta, um abraço, podem fazer a diferença e ficar marcado por muito tempo ou para a vida inteira de uma pessoa.
Talvez um pequeno gesto, ação ou simplesmente a presença seja tudo que aquela pessoa precisa naquele momento, naquele encontro.
Há muito de mim no outro e muito do outro em mim.
Será que a transformação de uma pessoa precisa ser algo estrondoso e gigantesco ou pode acontecer de forma silenciosa e marcante para quem vive a experiência?
Será que temos o poder a condição de transformar o outro ou a nós mesmos?
Roberto Crema diz: “Eu não transformo ninguém, ninguém se transforma sozinho, nós nos transformamos nos encontros”
Proponho aqui um exercício, faça uma lista dessas pessoas que passaram por sua vida e agradeça a cada uma delas. Pode ser que daqui um tempo você se lembre de outras, então repita o exercício. Isso também é profundamente transformador.
Que possamos estar atentos e conscientes a cada encontro para percebermos e captarmos as informações que nos chegam a todo momento, pois elas têm um grande poder de transformação para nós, para o outro e para o mundo.
Seguimos conectados!
Flávio Oliveira
Especialista em Psicologia Transpessoal, formação em terapias com base na Nova Medicina Germânica, multiplicador da Ciência do Início da Vida e professor da Escola Humana de Vida e Negócios.
@flaviooliveira.ti
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flaviodoflavio@gmail.com
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