Quando a gente tem que escolher o nosso caminho acadêmico com 17, 18, 19 anos, vamos combinar que não temos muita certeza das coisas, não é? Eu não fui uma exceção à regra e minha cabeça estava cheia de dúvidas. Porém, no meio às incertezas sobre qual era o melhor caminho a ser tomado, algo estava muito claro dentro de mim: eu sabia que lá no fundo, o que me fazia vibrar, era a possibilidade de poder inspirar pessoas.
De pedagogia a psicologia, passando por arquitetura e medicina, eram várias as opções que se encaixavam com o meu chamado. Mas respirei fundo e procurei mais um “cadinho” aqui dentro e achei! Também estava claro para mim que comunicação era uma paixão antiga e me lembrei das minhas brincadeiras de criança inventando comerciais de TV para a pequena empresa do meu pai. Então, tomei a decisão: eu iria pelo mundo inspirando pessoas com a arte de comunicar.
Já no primeiro ano de faculdade, ela, a clareza, também se fez presente e eu sabia que queria ter a minha própria agência de publicidade porque era muito claro para mim que as coisas precisavam mudar, que a mensagem que eu queria passar para o mundo era outra e que a maneira como enxergava o que era trabalhar em equipe, também era diferente.
Me formei, montei a minha agência e durante 10 anos cuidei da comunicação de inúmeras empresas e organizações de diversos segmentos e portes, além de gerenciar a minha própria equipe de colaboradores. Enfrentei as dores e as delícias do empreendedorismo. Apesar do meu entusiasmo, alguma coisa na minha alma não estava completa. Me entristecia perceber que as equipes dos meus clientes não respondiam, não se engajavam, trabalhavam sem alegria e sem conexão. Foi nessa época que nasceu meu filho e a decisão veio claramente muito forte dentro de mim: eu percebi que era necessário mudar essa lógica, repensar o papel das organizações num novo modelo social com impactos positivos na vida das pessoas e na natureza. Fechei a minha agência, deixei o sonho e o caminho construído para atrás e comecei um novo desafio.
Ser consultora autônoma de empresas de pequeno e médio porte, me trouxe a possibilidade de levar a minha verdade a muitas organizações e preparar líderes para esses novos desafios que, para mim, estavam muito claros. Mas a minha alma ansiava por mais!
Agora, à frente da Escola Humana de Vida e Negócios e aglutinando um time poderoso e alinhado de profissionais que também têm seus propósitos claros e estão aqui colocando todos esses propósitos em ação, posso literalmente continuar inspirando um número cada vez maior de pessoas.
Lembrando da música, eu vivi emoções. Tantas! “Garota de coragem” minha avó falava. Ela não sabia que, na verdade, quem esteve sempre ao meu lado foi ela, a minha grande amiga “Clareza”.
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