PETER DRUCKER
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A frase de um dos maiores pensadores do século passado, falecido em 2005, traduz magistralmente a nossa realidade de hoje. Estamos em plena turbulência. Seria insano enfrentá-la com as mesmas ferramentas e, principalmente, com o mesmo pensamento com que agíamos antes dela. Seria, sem medo de dramaticidade, uma sentença de morte!
Na década de 90, no ambiente militar, começou a ser construído o termo VUCA, que logo depois seria incorporado ao cenário corporativo como base de definições estratégicas. O termo é um acrônimo inglês que descreve as características principais do mundo em que estamos inseridos e que tem, como denominador comum, a capacidade de expor uma completa fragilidade: Volatilidade (coisas que são extremamente relevantes, em um momento deixam de sê-lo); Incerteza (não temos nenhuma previsão de como será o futuro próximo, muito menos do que acontecerá logo após uma crise!); Complexidade (novas tecnologias surgindo a cada momento e novos agentes atuando e interferindo em todas elas, se conectando infinitamente) e, por último Ambiguidade (não existe certo ou errado, tudo depende de pontos de vistas).
OK, já era um cenário frágil e eis que a turbulência chegou. Alguns conceitos assimilados no passado recente são ressignificados e passam a tomar uma relevância que antes parecia adormecida, ou talvez, pela falta de urgência, deixamos na “caixa-das-coisas-importantes-para-o-futuro”. Para mim esse foi o caso do VUCA POSITIVO, ou VUCA PRIME apresentado maravilhosamente pelo IFTF – Instituto para o Futuro, pelas mãos de Bob Johansen. Como num passe de mágica, cada um dos conceitos do VUCA ganhou um contrapeso, uma força positiva neutralizadora.
Para combater a Volatilidade, o líder precisa focar na Visão do seu negócio, na habilidade de reverter cada desafio em oportunidade de aprendizado e de inovação. Deverá descobrir as suas medidas de sucesso e saber quando seremos bem sucedidos.
No lugar de Incertezas, usar o entendimento, a Compreensão. Segundo Johansen, a visão precisa ser trabalhada com toda a equipe e as inovações devem ser cocriadas: a comunicação com escuta ativa entre os indivíduos será um forte pilar para o engajamento do propósito de todos e, ao mesmo tempo, do respeito às individualidades.
O contrapeso da Complexidade seria a Clareza que vem de manter o pensamento no “espectro total” se abrindo para as infinitas possibilidades, acolhendo todas elas com amplitude.
E, finalmente, substituir a Ambiguidade por Agilidade, um conceito que, com esta crise, teve sua importância exponencialmente elevada: as empresas precisam estar prontas para as inevitáveis mudanças.
O futuro bateu à nossa porta. Como você o recebeu?
Continuamos juntos!
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