Muitas vezes escuto algumas pessoas dizerem “Eu sou assim...”, “Eu sou isso...”, “Eu sou aquilo...” ou também negando essas afirmações. Outro dia eu tive um desses “momentos” e pensei: “Será que SOU ou apenas ESTOU?”
É com essa pergunta que inicio a reflexão deste mês: “O que realmente somos e como estamos?”
Nesses tempos incertos tenho me encontrado olhando para o meu momento e buscado encontrar nas profundezas do meu abismo interno uma resposta para como “estou”, minha mente e meu ego sempre tentam falar mais alto e relativizar a dor ou ostentar uma realidade que não existe.
Claro que esse estar é composto por várias dimensões da vida (pessoal, social, familiar, profissional, afetiva e outras), mas quando é possível acessar um ponto central, onde fica clara a diferença entre o que é importante do que é essencial, algumas vezes chego a me sentir até mal em perceber que eu estou beeeeeem melhor do que percebia no começo da “experiência”.
O nosso “estado” (como estamos) muitas vezes pode estar diretamente ligado à nossa saúde e como já falamos anteriormente é Sistêmica e Integrativa.
Será então que mudando ou cuidando do nosso estado podemos também melhorar nossa saúde (e vice-versa)?
Quero propor um termo que pelas minhas pesquisas ainda não existe, mas em breve pode ser bem apropriado: “Saúde Restaurativa”
Desde a nossa concepção até nossa morte o corpo físico é a resultante de uma equação do nosso processo de multiplicação celular. No início, durante a fase embrionária, a partir da célula matriz originada do corpo da mãe e do corpo do pai esse processo é estrondosamente acelerado. Depois que nascemos, crescemos e vamos “amadurecendo”, alguns tecidos podem perder a capacidade de se regenerar ou fazem isso de uma forma diferente.
Será que a Saúde pode ser Restaurativa?
Considerando que Restaurar também significa “pôr em bom estado; reparar, consertar, recuperar a posse ou o domínio de (alguma coisa perdida); podemos assumir que a saúde, quando está em seu fluxo natural pode ser sim, restaurativa.
Há alguns dias eu estava caminhando e escutando um PodCast sobre “Justiça Restaurativa” e com base nos seus conceitos percebi o quanto eles também podem se aplicar à Saúde.
As nossas funções corporais, nosso metabolismo e nossa mente e nossa consciência estão sempre a serviço da vida e atuando de forma cooperativa e colaborativa, precisa sempre haver um vencedor, um culpado, um responsável por tudo que acontece conosco.
Estamos o tempo todo nos comunicando de alguma forma com o ambiente, com outras pessoas e com nós mesmos. Quando esta comunicação for clara, verdadeira, humana e amorosa tudo que nos rodeia (inclusive nosso corpo) irá ressoar com esse campo.
Dessa forma podemos atuar como mediadores e conciliadores dos conflitos que surgirem no dia a dia para que possamos estar alinhados, centrados e serenos nas escolhas que formos fazer para que essas decisões melhorem nosso estado e afetem positivamente nossa saúde.
Se não estiver conseguindo promover essa transformação no seu estado sozinha(o), saiba que podemos te apoiar. A Escola Humana existe para contribuir com essa evolução individual e coletiva.
Seguimos conectados!
Flávio Oliveira
Especialista em Psicologia Transpessoal, formação em terapias com base na Nova Medicina Germânica, multiplicador da Ciência do Início da Vida e professor da Escola Humana de Vida e Negócios.
@flaviooliveira.ti
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flaviodoflavio@gmail.com
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