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Foto do escritorGabriela Evangelista

Propósito: a que viemos?

Atualizado: 1 de abr. de 2021

Essa é uma palavra que atravessou as passarelas da maioria dos discursos de desenvolvimento humano e organizacional ao longo dos últimos anos, desfilando todo seu glamour e mistério com brilho próprio.


Sim, falamos em “mistério” porque tem uma parcela desses discursos que coloca o propósito como algo etéreo, longínquo, esotérico, algo talvez reservado apenas para pessoas que conseguem levar a vida com abnegação e altruísmo.


Achamos o máximo as pessoas que se conectam com uma missão altruísta e tomam decisões baseadas nos seus propósitos de trabalhar as grandes questões da humanidade. Somos o que somos hoje também pela dedicação dessas pessoas em todos os campos da vida (medicina, biologia, sociologia, filosofia, química, economia e tantas outras) aos seus próprios propósitos.


Mas o “propósito” de que falamos e que é matéria prima do nosso trabalho aqui na Escola Humana é algo muito mais palpável, vivo e realista. Como diz a Carolina Losicer, nossa Carol, uma das queridas professoras da nossa Escola: “Propósito é sobre ‘se achar’. É sobre validar o meu caminho fazendo a minha escolha (“de propósito”) e agir naquilo que sou incrível, ativando meus superpoderes (“com propósito”)”.


Curioso analisar os verbos empregados na sentença acima: validar, escolher, fazer, agir. Todos eles nos levam à ação. E é nisso que acreditamos! Propósito é ação, é colocar no mundo – do seu jeito – a sua verdade. E isso é libertador! Porque não precisamos sair pelo mundo perseguindo um propósito, correndo atrás dele com a sensação de que, se não o encontrar, estarei fora da seleção, do grupo iluminado, e a minha vida ficará à deriva para sempre. Não se corre atrás de algo que já é nosso, que está dentro de nós. Só precisamos sentir, deixar que ele aflore, que desperte, verdadeiro. E quando isso acontecer, deixar agir!



Organizações também precisam ouvir o seu propósito para poder agir com coerência e com verdade. Foi isso que fizemos quando pensamos no projeto da nossa Escola. É porque acreditamos na humanidade, que existimos. E é porque sabemos que este mundo é um lugar incrível mas que precisa de cuidados, que decidimos agir.


Se “viver é partir, voltar e repartir”, como falaram Emicida e Gilberto Gil em “É tudo para ontem”, é porque queremos repartir nossa vontade e nosso propósito com todxs, que está nascendo a Escola Humana de Vida e Negócios. Este é um lugar de acolhimento, de troca de conhecimento, de honra às relações, de respeito à diversidade, de cuidado com o meio, de validação de falas. É um lugar de exercício de Humanidade. É seu lugar!

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